A CP – Comboios de Portugal indica que nos urbanos de Lisboa estavam programados 110 e foram suprimidos 18, segundo dados enviados pela empresa à Lusa.
Nos urbanos do Porto, estavam previstos para aquele período 52, tendo sido suprimido um e nos comboios de longo curso realizaram-se nove, das 12 ligações previstas.
A CP alertou para perturbações entre as 00:00 horas de hoje e as 24 horas de 05 de julho devido a nova greve, desta vez parcial e com serviços mínimos, convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI).
De acordo com o pré-aviso de greve, entre as 00:00 de hoje e as 24 horas de dia 1 de junho, os trabalhadores ferroviários cuja sede de trabalho seja o Depósito da Revisão de Lisboa Rossio, o Depósito da Revisão de Lisboa Cais do Sodré e o Depósito da Revisão do Barreiro farão greve a partir da sétima hora de serviço (07:00)/trabalho diário.
No entanto, sempre que a sétima hora de serviço numa circulação ocorra em trânsito, o trabalhador entra em greve na última passagem pela sua sede, mesmo que esta ocorra, antes de atingir a sétima hora de serviço.
A greve parcial abrange também (entre as 00:00 de dia 14 de junho e as 24 do dia 21 de junho) e no que diz respeito aos trabalhadores do Depósito de Revisão de Lisboa Rossio, do Depósito de Revisão do Cais do Sodré e o Depósito de Revisão do Barreiro todo o trabalho suplementar, incluindo o trabalho em dia de descanso.
Segundo o sindicato, até dia 05 de julho em períodos intercalados, os trabalhadores vão realizar greve à prestação de trabalho sempre que o seu período preveja um repouso fora da sede, mas apenas em algumas escalas de serviço de Lisboa, Poro e Barreiro.
Entre as 00:00 de hoje e as 24 horas de 05 de julho, os inspetores chefe de serviço comercial chefe de equipa comercial, operador de venda e controlo, inspetor de Transportes, chefe de equipa de transportes quando solicitados por parte da empresa para o acompanhamento de comboios, efetuam greve a todo o seu período de trabalho.
Os trabalhadores ferroviários quando solicitados pela empresa para o acompanhamento de comboios, em substituição dos trabalhadores em greve, cumprem paralisação em todo o seu horário de trabalho, segundo o sindicato.
O SFRCI cumpriu, na passada quarta-feira uma greve de 24 horas que levou à supressão de centenas de comboios.
O sindicato contesta o que diz ser a “falta e equidade na CP” e teme que sejam colocados em causa os postos de trabalho. A operadora já veio garantir que isso não irá acontecer, tendo chegado a acordo com os restantes sindicatos.
Num acórdão publicado pelo Conselho Económico e Social (CES) ficaram fixados serviços mínimos apenas no caso dos “serviços necessários à segurança e manutenção do equipamento e das instalações, bem como os serviços de emergência que, em caso de força maior, reclamem a utilização dos meios disponibilizados pela CP”, assim como nos comboios de socorro e na garantia de que “todas as composições que tenham iniciado a sua marcha deverão ser conduzidas ao seu destino e ser devidamente estacionadas em condições de segurança da própria composição e da eventual circulação”.
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