De acordo com a CP - Comboios de Portugal, neste período circularam 906 comboios, tendo a taxa de supressão sido de 16,9%.

Os urbanos de Lisboa e do Porto foram os mais afetados pela greve, com o cancelamento de 81 dos 520 programados (no caso de Lisboa), enquanto no Porto não foram efetuados 23 dos 271 previstos.

Relativamente aos urbanos de Coimbra, realizaram-se 24 dos 28 previstos.

Nos comboios de longo curso, os dados da CP indicam que não foram efetuados 11 num total de 66 programados.

Já no serviço regional, dos 259 previstos, foram suprimidos 65 — tendo sido este o serviço que registou a maior taxa de supressão (25,1%).

Depois de vários dias de greve entre as 00:00 e as 02:00 e de um dia inteiro na passada quinta-feira, até 30 de abril a paralisação na IP e na CP será a partir da oitava hora de serviço.

Até final do mês, “na CP, os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00:00 e as 05:00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço”.

Até 30 de abril, na IP, “os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00:00 e as 05:00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço”.

Estas greves foram decretadas por uma plataforma de sindicatos composta pela ASCEF – Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária; o SINFB – Sindicato Nacional dos Ferroviários Braçais e Afins; o SINFA – Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins; o FENTECOP – Sindicato Nacional dos Transportes Comunicações e Obras Publicas; o SIOFA – Sindicato Independente dos Operários Ferroviários e afins; a ASSIFECO – Associação Sindical Independente dos Ferroviários de Carreira Comercial e os STF – Serviços Técnicos Ferroviários.

Também o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) está em greve durante todo o mês de abril, face à “atitude de desconsideração” de que acusa a empresa.