Às 10:47 foi dado o alerta sobre “um grupo de miúdos que estaria a ter uma aula de caiaque” quando “o barco, devido à agitação do mar, virou com a forte ondulação”, indicou fonte dos Bombeiros Voluntários de Vila do Conde.
Já o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil da Área Metropolitana do Porto indicou à Lusa, às 12:45, que no total foram 10 pessoas resgatadas, incluindo quatro menores.
Ambas as fontes confirmaram que as vítimas tiveram apenas ferimentos ligeiros, mas cinco foram transportadas ao hospital. Outras cinco vítimas foram assistidas no local.
“Alguns estavam em situação de hipotermia”, disseram as fontes.
Os alunos estariam a praticar uma atividade conhecida por canoagem em alto mar.
De acordo com os bombeiros de Vila do Conde, duas vítimas foram para o Hospital São João, no Porto, uma para o Pedro Hispano, em Matosinhos, e outras duas para o Hospital da Póvoa/Vila do Conde.
Já em comunicado, divulgado perto das 14:40, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) referiu que foram resgatadas nove pessoas “em dificuldades” na foz do rio Ave em Vila do Conde.
A AMN atribui o incidente à “forte corrente que se fazia sentir” e acrescenta que quatro das vítimas foram arrastadas até à praia de Azurara, tendo três sido resgatadas e auxiliadas pelos nadadores-salvadores da associação “Os Golfinhos”, enquanto uma quarta conseguiu sair da água pelos próprios meios.
“As restantes cinco vítimas acabaram por conseguir sair da água pelos próprios meios na barra de Vila do Conde”, descreve a autoridade.
Estiveram no local, os Bombeiros Voluntários de Vila do Conde, a Polícia Municipal do mesmo concelho, bem como meios do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), da Polícia Marítima e da PSP.
A AMN indica um total de 34 operacionais mobilizados, apoiados por 13 viaturas.
As vítimas foram assistidas por uma ambulância de suporte imediato de vida (SIV) de Vila do Conde, bem como por uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER) do Pedro Hispano.
Foi ainda chamada ao local uma unidade móvel de intervenção psicológica de emergência do INEM.
Depois de ter estado este fim de semana sob aviso meteorológico laranja (o segundo mais grave numa escala de três), devido à agitação marítima, o Porto é um dos distritos em aviso amarelo (o menos grave), pelo mesmo motivo, até às 06:00 de segunda-feira, com a previsão de ondas de noroeste de quatro a cinco metros.
Ao início da amanhã de segunda-feira o distrito passará novamente a aviso laranja.
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