Álvaro Ribeiro afirmou aos jornalistas que os meios estão a ser concentrados junto “dos aglomerados populacionais no sentido de os proteger tal como nas grandes vias como o Itinerário Complementar 5 (IC5), a Autoestrada 4 (A4) e estradas municipais”.
“Há aldeias em que o incêndio se está a aproximar, contudo os meios estão no local”, salientou.
Para o terreno foram mobilizados perto de 226 operacionais, que estão a ser apoiados por 63 viaturas e cinco meios aéreos.
Álvaro Ribeiro explicou que “está a ser feito um grande esforço com os meios aéreos, no sentido de se diminuir a intensidade” do fogo.
O forte vento está a ser o principal obstáculo ao combate às chamas e está, segundo o responsável, a “fazer projeções, originando novos incêndios”.
De acordo com Álvaro Ribeiro, as duas pessoas que ficaram feridas na sequência deste fogo, um civil e um militar da GNR, foram transportadas para a unidade de Vila Real do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD)
O Centro Distrital de Operação de Socorro (CDOS) de Vila Real já tinha adiantado à Lusa que um dos feridos que sofreu queimaduras é um civil de 48 anos que ficou com dez por cento do corpo queimado, e o outro é um militar do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR, que partiu o braço esquerdo.
De acordo com o CDOS de Vila Real, uma bombeira que estava a combater as chamas “sentiu-se mal e foi retirada do teatro de operações”.
Álvaro Ribeiro referiu que, em relação a esta bombeira, a “situação já está reposta”.
A A4 está cortada nos dois sentidos, entre os nós de Alijó e Murça, permanecendo também encerrado ao trânsito o IC5 e a EN212.
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