"O fogo rodeou a aldeia e já temos zonas da aldeia a arder", disse à agência Lusa, às 19:40, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Fernandes.
Segundo o autarca, as pessoas estão a ser retiradas das casas e a ser concentradas no centro da aldeia, já que "não estão reunidas as condições de segurança" para as retirar desta aldeia histórica.
Este fogo obrigou também ao encerramento da A23, entre o nó de Fundão Sul e o nó da Lardosa, já no concelho de Castelo Branco, não havendo previsão quanto à sua reabertura, segundo disse à Lusa, fonte da Scutvias, a concessionária da A23.
Este fogo começou na localidade de Louriçal do Campo, concelho de Castelo Branco, às 01:27 de domingo, e, entretanto, progrediu para o concelho do Fundão, onde entrou cerca das 17:00 do mesmo dia, mantendo-se fortemente ativo durante toda a noite e dia de hoje, e tendo já passado por várias freguesias da encosta da Serra da Gardunha.
Às 19:40, o combate às chamas estava a ser feito por 233 operacionais, auxiliados por quatro meios aéreos, segundo a informação disponibilizada na página da internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Cerca de uma hora antes, em declarações à Lusa, o presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes, já tinha apelado publicamente às autoridades nacionais para que procedam a um reforço dos meios, salientando que o fogo "está completamente descontrolado".
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