O fogo, que deflagrou pelas 13:30, foi arrastado pelo vento forte ameaçou e sobretudo de três aldeias: Vila Verde da Raia, Santo Antonio de Monforte e Vila Frade, aldeias na linha de fronteira com Espanha, lavrando em direção a Travancas e Mairos.
Nuno Vaz fez um ponto de situação aos jornalistas e referiu que, “estranhamente, teve três ou quatro focos iniciais” pelo que tudo “leva a suspeitar que terá sido uma ação criminosa”.
“O combate está sobretudo centrado na defesa e proteção das habitações. O comando tem mobilizado recursos e meios no sentido de garantir que as vidas humanas e as habitações destas populações não são afetadas. Tem sido aí o foco principal”, salientou.
Segundo referiu, um bombeiro ficou ferido com queimaduras, após um acidente durante o combate, e contabilizam-se ainda estragos em armazéns agrícolas e barracões.
As preocupações, de acordo com o presidente, estão também centradas na possibilidade de ocorrer uma “tempestade seca”, o que significa que “muito calor com uma intensidade de ventos” pode “pôr em causa a operacionalidade dos meios”.
“A situação, neste momento, inspira muitos cuidados”, frisou.
Porque o fogo está na zona de fronteira, o autarca disse que tem havido “comunicações entre os comandos” no sentido de que possam ser mobilizados também meios da Galiza.
Em Vila Frade, os populares juntaram-se e mangueiras, baldes, ramos e sachos combateram as chamas que entraram pelas propriedades agrícolas, como pomares, vinhas e hortas.
Na aldeia, a agência Lusa constatou que o calor intenso, o vento forte e o fumo intenso prejudicaram a ação dos populares que já conseguiram respirar de alívio quando chegou uma equipa de bombeiros e os aviões fizeram uma descarga de água.
Para este fogo foram mobilizados 224 operacionais, 69 viaturas e nove meios aéreos. Foram também acionadas máquinas de rastos.
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