“Vamos recebendo cada vez mais informação dos proprietários, mas as explorações agrícolas e floresta será onde se nota maior prejuízo”, afirmou Ana Rita Dias à agência Lusa, apontando para uma estimativa de cerca de quatro milhões de euros de prejuízo.
Em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real, deflagraram quatro grandes incêndios, em pontos distintos do concelho, que queimaram cerca de 10 mil hectares, principalmente de pinhal, mas também culturas agrícolas (soutos, avelaneiras, vinhas e olivais), três armazéns agrícolas, um armazém industrial, depósitos de água e uma casa de primeira habitação, deixando um homem de 52 anos desalojado.
Os fogos queimaram cerca de 20% da área do concelho e só não atingiram três das 14 freguesias.
Por causa dos fogos, muitos produtores perderam a reserva de alimento dos animais para o inverno, como palhas e fenos, muitas áreas de pastagem ficaram queimadas, tal como muitas colmeias.
Os incêndios, que decorreram entre os dias 16 e 19, queimaram ainda pastagens para os animais e zonas de caça.
A autarca falava à Lusa antes da visita do Presidente da Republica e Luis Montenegro ao concelho, que vão sobrevoar de helicóptero e, depois, visitar a aldeia de Zimão.
Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro estão hoje a visitar algumas das zonas afetadas pelos incêndios do norte e centro do país, parando em Baião, Vila Pouca de Aguiar e Sever do Vouga.
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