“Mudou o critério de contabilização, agora apenas se contabiliza aqueles que estão efetivamente disponíveis, excluindo da contabilização aqueles que sendo dados como em prontidão não estavam efetivamente disponíveis”, disse António Leitão Amaro na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros.

O ministro reagia à notícia da Lusa que dava conta de que os operacionais envolvidos este ano no combate aos incêndios vão diminuir, estando previstos para os meses mais críticos 11.161, menos 2.994 do que em 2024, mas o dispositivo terá mais quatro meios aéreos, num total de 76.

Os meios estão previstos na Diretiva Operacional Nacional (DON) que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para este ano, a que Lusa teve acesso, e que foi hoje aprovada na Comissão Nacional de Proteção Civil, uma reunião presidida pelo secretário de Estado da Proteção Civil, Paulo Simões Ribeiro.

O ministro precisou que este ano não há “uma diminuição do número de efetivos envolvidos no dispositivo”, mas pelo contrário “há um aumento” e no período mais crítico os “efetivos em disponibilidade aumentam em mais de 3.200”, uma vez que mudaram os critérios de contabilização em relação a 2024.