“A urgência levará a mobilizar todos os meios”, que assegurem, já este ano, “um sistema de resposta permanente e eficaz”, declarou o ministro aos jornalistas.
No final de uma visita ao Laboratório de Estudos sobre Incêndios Florestais, na Lousã, distrito de Coimbra, Eduardo Cabrita evitou mencionar o nome da Everjets, mas disse que o Governo vai colmatar “uma verificação reiterada de incumprimento e incapacidade” determinada pela Autoridade Nacional da Aviação Civil.
“É verdade que há cinco milhões de euros de penalidades. Mas penalidades não salvam vidas, como multas não salvam vidas”, acrescentou.
Segundo a edição de hoje do Diário de Notícias, o Estado “vai denunciar o contrato com a Everjets, a quem entregou a operação e manutenção de três helicópteros Kamov”, tendo em conta que “as aeronaves estão paradas desde janeiro e a empresa já foi multada em cinco milhões de euros por incumprimento do contrato”.
“O que nós estamos é a preparar um sistema robusto, o que significa dispor de meios aéreos todo o ano, com mais versatilidade e com mais qualidade”, confiando depois o comando da sua gestão à Força Aérea Portuguesa, disse.
O Governo vai “recorrer a mecanismos nacionais e internacionais de várias origens” ou mesmo, “numa situação limite, à requisição civil de meios aéreos”, de acordo com Eduardo Cabrita.
“Temos de estar prontos todo o ano para todos os riscos”, sublinhou.
Questionado pelos jornalistas, o ministro da Administração Interna optou não revelar pormenores da contratação de novos meios por ajuste direto.
“Nunca me viram falar daquilo que é a dimensão de um quadro contratual que está em preparação. Nós apresentamos resultados”, respondeu.
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