De acordo com a estação televisiva CNN, que será a anfitriã do debate, o candidato independente vai falhar este primeiro debate, em 27 de junho, que será assim exclusivamente entre o Presidente democrata e recandidato a um segundo mandato, Joe Biden, e o presumível candidato republicano Donald Trump.
Esta situação nega a Kennedy uma oportunidade única de estar ao lado dos principais candidatos, numa tentativa de dar legitimidade à sua candidatura e convencer potenciais apoiantes de que tem qualquer hipótese de vencer.
Tanto a campanha de Biden como a de Trump temem que Kennedy possa ser um obstáculo, roubando votos a ambos os partidos, no que se prevê serem umas eleições muito renhidas.
Pelos critérios definidos pela CNN, os candidatos seriam convidados a participar do debate se tivessem garantido presença nos boletins de voto em estados que totalizassem pelo menos 270 votos no Colégio Eleitoral – o mínimo necessário para conquistar a presidência dos Estados Unidos da América (EUA).
A campanha de Kennedy argumenta que o candidato cumpriu estes requisitos, ao garantir presença nas urnas em 22 estados, com um total combinado de 310 votos eleitorais.
Contudo, Kennedy não conseguiu cumprir o requisito de atingir um limite de votação de 15% em quatro sondagens nacionais fiáveis até 20 de junho.
De acordo com a CNN, Kennedy recebeu pelo menos 15% em apenas três sondagens.
No mês passado, Kennedy apresentou uma queixa eleitoral alegando que a CNN está em conluio com Biden e Trump para excluí-lo do debate de 27 de junho, alegando que os requisitos de participação foram concebidos para garantir que apenas aqueles dois candidatos se qualificariam.
Biden e Trump concordaram com o debate da CNN e com um segundo encontro televisivo em 10 de setembro, organizado pela ABC. As eleições presidenciais norte-americanas estão agendadas para 05 de novembro deste ano.
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