Segundo as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional referentes ao terceiro trimestre deste ano, a taxa de poupança subiu ligeiramente no ano terminado no terceiro trimestre, representando 4% do rendimento disponível, quando nos 12 meses terminados em junho era de 3,9%.
Esta subida resulta do crescimento "mais elevado" do rendimento disponível relativamente à despesa de consumo final, com taxas de variação de 0,8% e 0,7%, respetivamente, segundo o gabinete de estatística.
No ano acabado do segundo trimestre, a taxa de poupança das famílias aumentou ligeiramente para 3,9% do rendimento disponível no ano, invertendo a queda que se verificava desde meados de 2015.
Segundo divulgou hoje o INE, o crescimento do rendimento disponível das famílias no terceiro trimestre resultou principalmente do aumento de 0,9% das remunerações recebidas, devido ao aumento das remunerações pagas pelas empresas e à diminuição de 3,4% do impacto do imposto sobre o rendimento nas famílias, "o que poderá estar em parte associado a alterações nos prazos de reembolso e de cobrança".
Também a capacidade de financiamento das famílias aumentou de 0,6% para 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano acabado no terceiro trimestre de 2016, "tendo o rendimento disponível aumentado mais que a despesa de consumo final".
A capacidade de financiamento das famílias passou de 0,6% para 0,8% do PIB no terceiro trimestre de 2016, enquanto os saldos das sociedades não financeiras e das sociedades financeiras estabilizaram em 0,4% e em 3,3% do PIB, respetivamente.
Por sua vez, a capacidade de financiamento das empresas manteve-se em 0,4% do PIB no ano terminado no terceiro trimestre de 2016 (uma taxa semelhante à registada no trimestre anterior).
Já a capacidade de financiamento da economia fixou-se em 0,9% do PIB no segundo trimestre do ano, representando uma ligeira subida de 0,1 pontos percentuais face ao período anterior.
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