Das 1.248.089 infrações rodoviárias registadas, 844.736 foram leves, 346.669 foram graves e 56.684 muito graves. Só as muito graves verificaram um decréscimo (menos 11%).
Relativamente aos autos decididos, verificou-se um decréscimo de 19.292 unidades face a 2015.
Em termos de tipologia das infrações, verificou-se um aumento na decisão dos autos leves em 93.777 (mais 14,6%) e diminuição nos autos graves em 95.542 (menos 49,7%) e nos autos muito graves em 17.527 (menos 37,4%).
O número de multas cobradas foi superior em 30.541, face a 2015, com decréscimo do número de autos prescritos, o que é explicado pela melhoria do desempenho operacional e pela aplicação de novos prazos de decisão e notificação.
Em relação à sinistralidade rodoviária (continente e regiões autónomas) contabilizaram-se 133.214 acidentes, o que representou um acréscimo de 3,8% (mais 4.853) face a 2015.
Nas regiões autónomas, em relação a 2015, houve um aumento do número de acidentes em 386 (mais 6,9%), sendo que, em relação às vítimas mortais, verificou-se um aumento de mais dois (mais 25%). Em contrapartida, os feridos graves diminuíram em 3 (menos 1,5%), mas os feridos leves aumentaram em 96 (mais 6,3%).
No somatório dos dados do continente e ilhas, quer as vítimas mortais, que os feridos graves, diminuíram relativamente a 2015. No primeiro caso, em 25 (menos 5,2%) e, no segundo caso, em 215 (menos 8,8%).
Quanto ao número de acidentes, Lisboa foi o distrito com o maior número absoluto de acidentes (26.869). Face a 2015, o distrito da capital registou mais 1.212 acidentes, o que equivale a mais 5%.
O distrito do Porto obteve o segundo maior registo de acidentes (23.598), com um aumento de 4% face a 2015, ou seja mais 875 acidentes.
O distrito de Portalegre apresentou o melhor registo face a 2015, conseguindo um decréscimo de 6% (menos 67 acidentes rodoviários), seguido do distrito de Vila Real em 2% (menos 54 acidentes).
Os distritos de faro (mais 8%), Viseu (mais 6%), Castelo Branco, Évora, Setúbal e Viana do Castelo (todos com mais 5%) e Porto, Bragança e Aveiro (mais 4%) apresentaram os piores resultados nacionais.
No continente, o número de vítimas mortais (no local do acidente) verificou um decréscimo de 27 (menos 5,7%). Apenas os distritos de Bragança (mais 133,3%), Portalegre (mais 50%), Castelo Branco (mais 31%), Lisboa (mais 13%) e Coimbra (mais 4%) registaram um agravamento do número de vítimas mortais, tendo os demais 13 distritos registado "descidas consideráveis".
No caso de feridos graves verificou-se um aumento em apenas quatro distritos - Bragança (mais 20%9, Viseu (mais 12%), Leiria (mais 2%) e Guarda (mais 2%).
No que respeita aos feridos leves no continente, verificou-se uma redução, passando de 38.826, em 2015, para 38.317, em 2016. ou seja, uma diminuição de 509 feridos leves (menos 1,3%).
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