“A Iniciativa Liberal (IL) confirma que o presidente da IL, Rui Rocha, teve uma reunião logo à primeira hora da manhã com o senhor primeiro-ministro, no âmbito da situação política e das negociações do Orçamento do Estado”, confirmou à Lusa fonte do partido.

Por sua vez, contactado pela agência Lusa, fonte oficial do Livre indicou que não teve hoje qualquer reunião com o primeiro-ministro em São Bento. Já fonte do PAN referiu que não recebeu qualquer convite para uma reunião.

A notícia da reunião de Luís Montenegro com Rui Rocha foi avançada esta tarde pelo Observador, depois de o canal televisivo CNN Portugal ter igualmente noticiado um encontro entre o primeiro-ministro e o líder do Chega, que nenhuma das partes quis confirmar nem desmentir.

Após esta notícia, o primeiro-ministro afirmou em comunicado que “não há reuniões secretas na sua residência oficial”, acrescentando que “há encontros com entidades e personalidades de várias áreas, incluindo líderes políticos, sobre temas de interesse nacional, que ocorrem muita vezes com discrição e sem a presença da comunicação social”.

No domingo, foi marcada a primeira reunião entre o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, para debater o OE 2025, que se realizará na sexta-feira, às 15:00.

A informação foi transmitida à Lusa por fonte do executivo cerca de uma hora depois de o primeiro-ministro ter enviado um comunicado às redações a acusar o secretário-geral do PS de “indisponibilidade recorrente” para uma reunião sobre o documento, alegando que está a tentar marcar esse encontro desde 04 de setembro.

Em resposta, o líder do PS acusou o Governo de provocar os socialistas com um “comunicado inaceitável” sobre o processo negocial do Orçamento do Estado para 2025 e querer criar uma “indesejável instabilidade política”, rejeitando alimentar “discussões infantis e estéreis”.

Já hoje, à margem de uma visita às áreas afetadas pelos incêndios em Oliveira de Azeméis, no distrito de Aveiro, Pedro Nuno Santos PS salientou que é essencial para os socialistas que qualquer reunião que venha a acontecer com o Governo seja do conhecimento público prévio.

“Não há, nem pode haver reuniões secretas”, defendeu.

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