No seu discurso, o Papa destacou o trabalho da associação como “construtora de paz”.
“Num mundo ensanguentado por tantas guerras, sei que partilho convosco um compromisso e uma oração pela paz”, disse.
E reiterou que “a guerra nunca é inevitável, enquanto a paz é sempre possível; e que isto se aplica tanto nas relações entre Estados como na vida das famílias, das comunidades e do local de trabalho”.
“Aqueles que sabem tomar uma posição clara, mas ao mesmo tempo, constroem a paz, esforçam-se por construir pontes, ouvir e compreender as diferentes partes envolvidas, promovendo o diálogo e a reconciliação”, disse Francisco, acrescentando: “interceder pela paz é algo que vai muito além do simples compromisso político, porque requer envolvimento e assunção de riscos”.
“Num mundo marcado por conflitos e divisões, o vosso testemunho de pacificadores, de intercessores pela paz, é mais necessário e precioso do que nunca”, disse Francisco aos representantes da Associação de Leigos Cristãos.
Francisco afirmou ainda que, neste momento, o mundo precisa da democracia e que “a democracia é aquela sociedade em que há realmente lugar para todos, na realidade e não apenas nas declarações e no papel”.
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