Durante uma reunião com o seu gabinete, o responsável político referiu que, "com certeza, as partes europeias estão obrigadas a proporcionar as garantias necessárias", segundo aponta o seu local oficial da internet.
Considerou que, "exceto em alguns casos, como os Estados Unidos, os laços do país com o oriente e o ocidente devem fortalecer-se cada vez mais e deve-se aumentar a mobilidade operativa".
A venda de petróleo é um dos principais requisitos do Irão para permanecer no acordo nuclear de 2015, depois da retirada dos EUA, em maio.
As sanções sobre o setor energético entram em vigor em novembro e Washington já ameaçou que castigará todas as empresas que, a partir dessa data, continuem a fazer negócios com o Irão, sem admitir qualquer exceção.
Alí Khameneí elogiou a intenção avançada pelo Presidente iraniano, Hasan Rohaní, de, caso o Irão não possa vender o seu petróleo por causa das sanções, interromper os embarques daquele combustível dos países do Golfo no Estreito de Ormuz.
"Demonstrar autoridade perante os estrangeiros, especialmente norte-americanos, é necessário e deve fazer-se de maneira oportuna, clara e contundente", salientou Alí Khameneí.
Em maio, o Presidente dos EUA, Donald Trump, abandonou um acordo que suspendia as sanções sobre o Irão em troca de contenções no seu programa nuclear e recomendou aos países que parem de comprar petróleo iraniano a partir de 04 de novembro ou terão de enfrentar medidas financeiras.
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