A força aérea israelita realizou bombardeamentos no bairro de Zaytun, na Cidade de Gaza (norte), assim como incursões terrestres.
"As forças localizaram (em Zaytun) uma instalação para o fabrico de armas, lançadores de foguetes e sistemas usados pelos Hamas em combate", de acordo com um comunicado militar, indicando ainda que um número desconhecido de supostos combatentes islâmicos foram mortos e um túnel foi destruído.
No centro de Gaza, as tropas israelitas afirmaram ter eliminado combatentes e destruído, com a ajuda do corpo de engenharia, "dezenas de locais estratégicos pertencentes ao Hamas", enquanto no Oeste de Khan Yunis (no sul do enclave) ocorreram novos combates, segundo o exército israelita, na área "adjacente às comunidades israelitas" próximas de Gaza.
O grupo islâmico Hamas está a estudar o último plano de trégua, confirmaram hoje fontes palestinianas à agência de notícias EFE, que duraria cerca de 42 dias - coincidindo com o mês sagrado do Ramadão, período sagrado de paz para os muçulmanos - e durante a qual seriam libertados cerca de 40 civis israelitas em troca de cerca de 400 prisioneiros palestinianos.
Entre os palestinianos poderiam haver prisioneiros com penas de prisão perpétua, que teriam a possibilidade de serem deportados, segundo a mesma fonte.
Esta primeira fase da trégua estaria condicionada a novas negociações subsequentes, para libertar os soldados israelitas, e incluiria também o regresso gradual dos habitantes de Gaza deslocados do norte de Gaza.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já declarou na segunda-feira estar “esperançoso” que Israel e o movimento Hamas cheguem a um acordo até 05 de março, poucos dias antes do início do Ramadão.
"O meu conselheiro de segurança nacional diz-me que estamos perto, estamos perto, mas ainda não o alcançámos. A minha esperança é que na próxima segunda-feira tenhamos um cessar-fogo", disse o Presidente norte-americano numa conferência de imprensa em Nova Iorque.
Já o representante do Hamas no Líbano, Osama Hamdan, reiterou que "a menos que a fome em Gaza seja interrompida e a agressão seja encerrada" não haverá trégua, durante uma entrevista televisiva, apontando ainda como cúmplice da guerra a Administração de Washington, que acusou de “pressionar” e querer “enfraquecer” as exigências do grupo palestiniano.
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