Segundo comunicado oficial, após reunião ministerial sobre a situação do coronavírus, as novas restrições entrarão em vigor no dia 8 de agosto, sendo estendida a obrigatoriedade do ‘passe sanitário’ aos locais públicos que reúnem menos de 100 pessoas em local fechado, além do uso de máscara obrigatória em locais ao ar livre com mais de 100 pessoas.
Também decidido foi que a quarentena será obrigatória para pessoas que retornam da maioria dos países do mundo, vacinadas ou não.
O período de quarentena havia sido reduzido em meados de julho para sete dias, em vez dos dez dias anteriores, sujeito a um teste negativo.
Israel foi um dos primeiros países a lançar uma campanha massiva de vacinação, em meados de dezembro graças a um acordo com a farmacêutica Pfizer, que rapidamente entregou milhões de doses ao país, em troca de dados sobre os efeitos da sua vacina desenvolvida com a empresa BioNTech.
A campanha distribuiu duas doses da vacina a mais de 55% da população do país e a cerca de 85% dos adultos, resultando na reabertura de cafés, bares e lojas e na redução do número de casos para menos de 100 por dia, face a 10.000 no auge da epidemia.
Nas últimas semanas, no entanto, a contaminação voltou a aumentar, tendo como pano de fundo a propagação da variante Delta, obrigando as autoridades a reimpor certas medidas, como o uso de máscara em locais públicos fechados.
Israel lançou na sexta-feira uma campanha para uma terceira dose da vacina para pessoas com mais de 60 anos.
Mais de 110 mil idosos já receberam a terceira dose, segundo dados do Ministério da Saúde.
Nas últimas 24 horas, Israel registou 3.818 casos de Covid, um recorde desde março, e o país tem 422 pessoas hospitalizadas, 221 das quais estão em estado grave.
O primeiro-ministro Naftali Bennett, que acompanhou a sua mãe na terça-feira a receber uma terceira dose da vacina, apelou a que os cidadãos israelitas se vacinem.
Comentários