Depois de experimentar um forte aumento nas vendas em 2016, ano da campanha presidencial, a marca de roupas, calçados e acessórios da filha do presidente norte-americano sofreu um revés após a eleição do magnata, quando várias redes de retalho decidiram parar de oferecer os produtos nas suas lojas.
Ivanka Trump, de 36 anos, é atualmente conselheira do pai na Casa Branca e, como tal, tem enfrentado críticas sobre possíveis conflitos de interesse com os seus negócios.
"Quando começamos esta marca, ninguém teria previsto o sucesso que teríamos", disse Ivanka num comunicado citado pela agência France-Presse.
"Depois de 17 meses em Washington, não sei quando voltarei ao negócio, mas sei que meu foco no futuro próximo será o trabalho que estou a fazer aqui em Washington", acrescentou.
"Portanto, tomar esta decisão agora é o justo para minha a equipa e os meus parceiros".
No ano passado, as grandes lojas Nordstrom e Neiman Marcus excluíram a linha Ivanka Trump, citando uma desaceleração nas vendas após a pressão de ativistas para boicotar empresas que fazem negócios com a família do presidente.
No início deste mês, a retalhista canadiana Hudson's Bay — que inclui as americanas Saks Fifth Avenue e Lord & Taylor — decidiu gradualmente eliminar a marca.
Abigail Klem, presidente da marca Ivanka Trump, disse num comunicado que entendia que a decisão foi "difícil" para a filha de Donald Trump.
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