"Liberdade" ganhou a votação de 2024, num ano em que "foram várias as iniciativas que assinalaram os 50 anos da Revolução do 25 de Abril".
As palavras candidatas eram "Auricular", "Conflitos", "Fogos", "Imigração", "Inclusão", "INEM", "Jovem", "Liberdade", "Polícia" e "Transportes".
As palavras que encabeçavam a lista de mais votadas na véspera do fecho das escolhas, em 30 de dezembro, eram "Conflitos", "Imigração" e "Liberdade", de acordo com a Porto Editora.
Em comunicado, a editora indicou que a palavra "conflitos" acabou com 21,3% dos votos emitidos na plataforma da eleição e “imigração” com 21,2%, sem especificar o número absoluto de votantes.
A lista de palavras candidatas "é produto do trabalho permanente de observação e acompanhamento da realidade da língua portuguesa, levado a cabo pela Porto Editora, através da análise de frequência e distribuição de uso das palavras e do relevo que elas alcançam, tanto nos meios de comunicação e redes sociais como no registo de consultas online dos dicionários da Porto Editora".
A "Palavra do Ano" é uma iniciativa da Porto Editora que "tem como principal objetivo sublinhar a riqueza lexical e o dinamismo criativo da língua portuguesa, património vivo e precioso de todos os que nela se expressam, acentuando, assim, a importância das palavras e dos seus significados na produção individual e social dos sentidos com que vamos interpretando e construindo a própria vida".
Nas edições anteriores as palavras eleitas foram “professor” (2023), “guerra” (2022), “vacina” (2021), “saudade” (2020), “violência doméstica” (2019), “enfermeiro” (2018), “incêndios” (2017), “geringonça” (2016), “refugiado” (2015), “corrupção” (2014), “bombeiro” (2013), “entroikado” (2012), “austeridade” (2011), “vuvuzela” (2010) e “esmiuçar” (2009).
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