"Primeira nomeação: Andrii Sibiga como Ministro das Relações Internacionais da Ucrânia", anunciou o deputado Yaroslav Zhelezniak.

Sibiga, 49 anos, era vice de Kuleba e ex-chefe da administração presidencial.

Menos conhecido e menos mediático que o ministro em exercício, Sibiga é considerado um peso pesado na diplomacia ucraniana e foi embaixador na Turquia de 2016 a 2021.

É considerado mais próximo do chefe de gabinete do presidente Volodimir Zelensky, Andrii Yermak, do que o seu antecessor.

Kuleba não compareceu à votação parlamentar na qual 240 deputados aceitaram a sua renúncia, disse Zhelezniak.

Segundo fontes consultadas pela AFP, a sua saída não foi voluntária, mas foi ditada pela presidência, que quer consolidar o seu controlo sobre uma pasta importante.

Cinco outros ministros e vice-primeiros-ministros, assim como o chefe do fundo de ativos do Estado responsável pelas privatizações, também apresentaram a sua demissão ao Parlamento. As votações relativas são esperadas nas próximas horas.

A reforma ocorre num momento tenso para a Ucrânia, que luta para travar o avanço das forças russas no leste do país e com parte do seu Exército concentrado numa ofensiva na região russa de Kursk.

Na quarta-feira, o presidente Volodimir Zelensky disse, referindo-se à mudança ministerial em curso, que a Ucrânia precisa de "energia nova".