O responsável esteve na capital sul-coreana antes de partir para Tóquio, na sua primeira visita ao estrangeiro como membro da administração Trump, numa altura em que surgem preocupações sobre o caminho que os Estados Unidos vão seguir na região, sob a liderança de um presidente protecionista.
A Coreia do Sul tem contado com a proteção dos Estados Unidos desde a Guerra da Coreia (1950-53), mas durante a campanha Trump ameaçou retirar as forças norte-americanas do país e do Japão se não aumentassem o seu apoio financeiro.
Cerca de 28.500 tropas norte-americanas estão destacadas na Coreia do Sul, e 47 mil no Japão, para defesa contra a Coreia do Norte, com armamento nuclear.
Pyongyang tem insistido em “retórica e comportamento ameaçador”, disse Mattis.
“Qualquer ataque aos Estados Unidos ou aos seus aliados será vencido e qualquer uso de armas nucleares seria recebido com uma resposta efetiva e esmagadora”, afirmou Mattis aos jornalistas antes do encontro com o seu homólogo sul-coreano, Han Min-Koo.
Em Seul, Mattis quis “sublinhar o compromisso prioritário da América com a aliança bilateral” e tornar claro que a nova administração está “totalmente comprometida” em defender a democracia sul-coreana.
A Coreia do Norte realizou dois testes atómicos e vários lançamentos de mísseis balísticos no ano passado.
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