
Apesar de não querer “salamizar”, separar ou “cortar às fatias”, o discurso de Marcelo Rebelo de Sousa nas comemorações oficiais, no parlamento, Jerónimo de Sousa disse que “teve significado” a forma como deu “importância” a esta sessão solene.
Ao comentar, aos jornalistas, o discurso de Marcelo, o líder comunista também assinalou as divergências, como o estado de emergência, em que o PCP se absteve primeiro e votou contra a última renovação por mais 15 dias, ou ainda a ideia de que “estamos juntos” nesta crise.
E independentemente de achar que “todos estão empenhados, de uma forma ou de outra, no combate à situação de epidemia”, as situações são diferentes.
Uma coisa é um “trabalhador em ‘lay-off’, ou um jovem com vínculo precário ter sido despedido” e compará-la “com a situação de um banqueiro”.
Hoje, o Presidente da República defendeu que a sessão solene do 25 de Abril é "um bom e não um mau exemplo" e que seria "civicamente vergonhoso" o parlamento demitir-se agora de exercer todos os seus poderes.
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