Numa mensagem publicada hoje, dia que antecede o Dia Internacional da Mulher, Jerónimo de Sousa garantiu que “as mulheres podem contar com o PCP neste 8 de março e todos os dias”.
“Em nome do Partido Comunista Português dirijo uma calorosa saudação às mulheres nesta data tão marcante da luta pela sua emancipação”, arranca o líder.
O secretário-geral comunista assinalou que “as mulheres podem contar com o PCP na luta pela redução do horário de trabalho semanal das 35 horas para todos, assegurando o direito a tempo para trabalhar, tempo para a família, tempo para participar, no combate à precariedade, por mais emprego, pela igualdade salarial, pelo aumento geral dos salários e do salário mínimo nacional para 850 euros”.
O PCP está empenhado também “na defesa dos direitos das mulheres e dos casais terem os filhos que desejam, que seja cumprida a função social de maternidade e paternidade, na exigência de que a gratuitidade das creches para todas as crianças até aos três anos seja uma realidade, no direito de todas as mulheres a envelhecerem com direitos”, frisou.
“Sim, continuaremos a combater as falsas políticas de igualdade”, vincou Jerónimo de Sousa num vídeo em que se compromete igualmente com “a prevenção e o combate de todas as formas de violência sobre as mulheres no trabalho, na família e na sociedade”.
“O PCP afirma a responsabilidade de lutar pelo cumprimento dos direitos das mulheres na lei e na vida, como caminho incontornável da afirmação de uma política alternativa, a política patriótica e de esquerda que concretiza a elevação das condições de vida, de trabalho, a sua participação em igualdade em todos os domínios da sociedade, afrontando os preconceitos, promovendo a igualdade como as condições de progresso e democratização do país”, prossegue.
Para o secretário-geral comunista, esta “não se trata de uma mensagem de circunstância ou de mera evocação de uma data instituída em 1910, trata-se de associar as comemorações deste dia ao reforço na luta organizada das mulheres, uma luta de todos os dias, contra a dupla exploração laboral, as desigualdades, discriminações e violência que as penalizam, pela construção das alternativas políticas transformadoras da sociedade que contribuam para a sua emancipação social”.
Defendendo que a manifestação nacional de mulheres, convocada pelo Movimento Democrático de Mulheres (MDM) para domingo, em Lisboa, “assume particular significado”, Jerónimo de Sousa disse que vai tomar “partido pelas trabalhadoras” e irá fazê-lo “combatendo fatalidades históricas e culturais, denunciando falsas políticas de igualdade”.
Comentários