“Disse que eu já tinha feito pessimamente com as declarações nos jornais e que a guerra com o primo [Ricardo Salgado] estava a perturbar o sistema financeiro. E eu disse-lhe se não achava que eu, como administrador, não devia comunicar”, afirmou o antigo membro do Conselho Superior do GES, acerca de uma conversa com o ex-governador em outubro de 2013.
Segundo José Maria Ricciardi “Carlos Costa assobiou para o lado, não quis saber de nada e disse para estar quieto”.
Falando como testemunha no terceiro dia do julgamento do processo BES/GES, no Juízo Central Criminal de Lisboa, José Maria Ricciardi já explicou também que em maio de 2014 remeteu ao BdP as provas de falsificação de contas da sociedade ESI (holding para as áreas financeira e não financeira) e que colocariam em causa a sobrevivência do GES.
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