Esta decisão segue-se à apresentação de uma nova ação pela autora da denúncia, que acusa Gérald Darmanin de a ter violado quando ela pediu ajuda num caso judicial, declarou a fonte à AFP, confirmando uma informação divulgada pelo jornal Le Monde na edição datada de hoje.
Em junho de 2017, o ministro, agora com 35 anos, tinha também apresentado uma queixa por calúnia.
As acusações "traduzem somente uma intenção de causar danos" e "não resistem à análise dos factos ou à aplicação do direito", denunciou hoje um dos advogados do ministro das Contas Públicas, Mathias Chichportich.
A justiça "deve poder trabalhar com toda a independência. O primeiro-ministro recorda que as regras fixadas para pertencer ao governo são conhecidas e que Gérald Darmanin tem toda a sua confiança", disse fonte próxima do líder do Governo, Edouard Philippe.
A 15 de janeiro, Gérald Darmanin revelou ter sido alvo de um inquérito preliminar, na primavera de 2017, no seguimento de uma ação na qual, disse, era acusado de "abuso de fragilidade, abuso de poder e possivelmente de violação".
Este inquérito foi encerrado em julho de 2017, com a queixosa a não responder às convocações dos investigadores que pretendiam ouvir o seu testemunho.
A mulher de 46 anos, porém, segundo o Le Monde, relançou as investigações em janeiro, ao apresentar uma nova ação nos tribunais de Paris.
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