Em comunicado, o Agrupamento de Escolas de Reguengos de Monsaraz (AERM) indicou que o pavilhão foi encerrado por precaução, na quinta-feira, após análises laboratoriais à água colhida nos balneários do pavilhão terem detetado a bactéria ‘legionella’.
“As instalações continuarão fechadas e só serão reabertas depois de efetuada a desinfeção e obtida a respetiva autorização da parte das autoridades competentes”, é referido no documento, consultado pela Lusa na página de Internet do AERM.
Segundo o agrupamento de escolas, as aulas serão lecionadas nos espaços exteriores, auditório e salas de aulas normais (aulas teóricas), piscinas e pavilhão municipal.
A Lusa tentou contactar a diretora do AERM, Luzia Rebola, mas uma funcionária do agrupamento informou que a responsável não estava disponível.
Também contactada pela Lusa, a presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz, Marta Prates, afirmou que “não é um caso de alarme” e que, até agora, “não há casos da doença” provocada pela bactéria ‘legionella’.
Assinalando que o caso é da responsabilidade da empresa que sucedeu à Parque Escolar, a Construção Pública, a autarca frisou que o Serviço Municipal de Proteção Civil de Reguengos de Monsaraz “está em contacto direto” com a Unidade de Saúde Pública.
A Saúde Pública irá fazer análises à água dos balneários do pavilhão e a câmara municipal está a organizar “uma sessão de esclarecimento à população escolar, uma vez que é na escola este foco” de ‘legionella’, acrescentou.
A bactéria 'legionella' é responsável pela doença dos legionários, uma forma de pneumonia grave que se inicia habitualmente com tosse seca, febre, arrepios, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade respiratória, podendo também surgir dor abdominal e diarreia.
Podendo ser contraída por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água ou por aspiração de água contaminada, a infeção, apesar de grave, tem tratamento efetivo.
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