"Esta decisão é dececionante. Confiamos em ganhar um novo julgamento", disse o porta-voz do New York Times, Charlie Stadtlander, num e-mail enviado à AFP.
O caso surgiu a partir de um editorial de junho de 2017 do prestigiado jornal nova-iorquino, que denunciou a violência das armas de fogo após um dos muitos casos de ataques a tiro nos Estados Unidos.
O jornal estabeleceu uma relação entre outro ataque em 2011, contra a congressista democrata do Arizona Gabrielle Giffords, e material de propaganda do comité de apoio de Sarah Palin, na qual a circunscrição da vítima parecia ser um alvo.
No dia seguinte, o "NYT" corrigiu o editorial, admitindo que não havia indícios que permitissem afirmar que o autor dos disparos que mataram seis pessoas e feriram gravemente Gabrielle Giffords teria sido incitado a agir por esta propaganda, mas a ex-governadora do Alasca e figura emblemática do movimento conservador Tea Party no fim da década de 2000 processou o jornal por difamação.
O júri de um tribunal civil de Manhattan acabou por decidir contra a ex-candidata republicana à vice-presidência dos Estados Unidos em 2008, mas um tribunal federal de recurso anulou o veredito nesta terça-feira.
Concretamente, o tribunal criticou o juiz Jed Rakoff, que presidiu o julgamento, por ter afirmado que indeferiria o caso de Palin, independentemente do veredito do júri.
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