A declaração aconteceu em Brasília, minutos depois que a condenação de Lula da Silva foi anunciada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelos julgamentos na primeira instância dos casos de corrupção na Petrobras e em outros órgãos públicos que foram revelados pela operação Lava Jato.
Lula da Silva, que promoveu a fundação do PT em 1980, foi condenado a nove anos e meio de prisão por seu envolvimento na rede na corrupção que operava na petrolífera estatal Petrobras.
Na sentença, Sérgio Moro considerou Lula da Silva culpado dos crimes de corrupção passiva e branqueamento de capitais.
Por sua parte, o senador Lindbergh Farias, líder do PT no Senado (câmara alta parlamentar), disse que o ex-Presidente sofre uma perseguição política e pediu que os militantes do partido saíssem às ruas em defesa de Lula de Silva, que governou o Brasil entre os anos 2003 e 2010.
Além da defesa de um líder histórico, o PT já anunciou que a candidatura de Lula da Silva é a sua "única opção" nas próximas presidenciais do país, que acontecem em 2018.
A escolha, porém, depende de uma análise futura do recurso que deve ser protocolado pela defesa do ex-Presidente brasileiro no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, em Porto Alegre.
Se Lula da Silva for condenado neste tribunal de segunda instância ele pode ser preso e será proibido de participar de qualquer eleição já que a lei brasileira não permite que candidatos condenados em duas instâncias concorram a cargos públicos.
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