Na terça-feira, Guterres disse perante o Conselho de Segurança que os ataques lançados pelo Hamas, em 7 de outubro, “não surgiram do nada” e criticou a “sufocante” ocupação israelita, uma tese que para o chefe da Liga Árabe representa “uma posição moral sólida”, compatível com a defesa dos Direitos Humanos.
Hoje, Abul Gheit afirmou num comunicado que o “vergonhoso” ataque israelita visa apenas silenciar as vozes que expressam a verdade em público e apelou a que saiam em defesa da população civil palestiniana.
Entretanto, hoje, António Guterres manifestou-se “chocado com as interpretações erradas” das declarações que fez na terça-feira no Conselho de Segurança e negou ter justificado os atos de terror do Hamas.
“Isto é falso. Foi o oposto”, garantiu o ex-primeiro-ministro português.
“No início da minha intervenção de ontem (terça-feira), afirmei claramente — e passo a citar: ‘Condenei inequivocamente os horríveis e sem precedentes atos de terror de 7 de outubro cometidos pelo Hamas em Israel. Nada pode justificar o assassinato, o ataque e o rapto deliberados de civis — ou o lançamento de foguetes contra alvos civis'”, disse, repetindo parte do discurso que fez anteriormente no Conselho.
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