Com a aprovação do documento, a Comissão Municipal de Toponímia será mandatada para "analisar e apreciar a proposta de homenagem a Marielle Franco, com a atribuição do respetivo topónimo", dá conta a vereação bloquista em comunicado.
Marielle Franco, vereadora no Rio de Janeiro pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), e defensora dos direitos humanos, foi assassinada na noite de 14 de março de 2018, quando viajava de carro pelo centro do Rio de Janeiro, depois de participar num ato político com mulheres negras.
Em 12 de março, a polícia brasileira prendeu dois antigos agentes da Polícia Militar no Rio de Janeiro suspeitos pelos homicídios da vereadora e do motorista Anderson Gomes.
A ativista "foi a quinta vereadora mais votada do Rio de Janeiro, nas eleições de 2016, com mais de 46 mil votos na sua primeira disputa eleitoral", destaca a nota do gabinete do vereador do BE, Manuel Grilo.
"Socióloga, feminista, militante dos direitos humanos e crítica da recente ocupação de vastas áreas urbanas pela intervenção militar do governo federal no Rio de Janeiro, Marielle Franco empenhou-se na luta pelos direitos humanos, especialmente em defesa dos direitos das mulheres negras e dos moradores de favelas e periferias, e na denúncia da violência policial", realça a mesma informação.
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