“O LNEC tem apoiado as Infraestruturas de Portugal (IP), desde o inicio desta obra [Ponte 25 de Abril]. Atualmente, através de um programa de monitorização contínua do comportamento, da leitura de vários aparelhos instalados na ponte e ainda analisando os regulatórios que o Instituto de Segurança e Qualidade faz mensalmente […] podemos afirmar que a Ponte 25 de abril esteve segura, está segura e vai continuar a estar segura”, disse Carlos Pina, que falava aos jornalistas no LNEC, em Lisboa.
O mesmo responsável referiu que está previsto que as obras decorram durante dois anos e que durante esse período não existe perigo para os utentes da Ponte 25 de Abril, explicando que está afastada a ideia de interdição da circulação de veículos pesados na ponte, o que só poderia acontecer caso a situação se agravasse.
“As anomalias que, recentemente, têm vindo a público são na realidade detetadas precisamente com o programa de monitorização que fizemos. Os primeiros trabalhos em que o LNEC esteve envolvido foram feitos em 2012, depois disso temos acompanhado os trabalhos das Infraestruturas de Portugal, no sentido de interpretar as causas dessas anomalias e definir qual é a melhor estratégia de intervenção para voltar a assegurar as necessárias condições de segurança”, explicou.
No entanto, Carlos Pina admite que, na sequência de um despacho do secretário de Estado das Infraestruturas, o LNEC elaborou um parecer onde defendia que as obras “deviam ser realizadas o mais depressa possível”.
“O LNEC irá continuar a realizar a monitorização e irão continuar a ser realizadas as inspeções pelo Instituto de Segurança e Qualidade ao longo deste período e também durante as obras, no sentido de garantirmos a segurança. Desde a ocorrência destas anomalias, o acompanhamento é mais atento, necessariamente, para que não hajam ocorrências inesperadas”, concluiu.
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