Estima-se que o navio transportava cinco vezes mais pessoas do que a capacidade permitida. Apenas 18 pessoas, incluindo o capitão do barco, foram resgatadas pelas equipas de busca e salvamento.
No domingo, um comunicado divulgado pela Agência Nacional de Desastres indicou que um objeto semelhante ao ‘ferry’ havia sido encontrado a uma profundidade de 490 metros.
Hoje, numa entrevista à televisão, o chefe da agência, Syaugi, pediu ajuda internacional para encontrar os destroços.
“Faremos o nosso melhor para encontrar os destroços”, garantiu Syaugi.
“Não temos ‘robôs’, por isso estamos a tentar encontrá-los noutros países, sendo que a maioria tem apenas ferramentas para levantar embarcações localizadas a 100 metros de profundidade”, explicou.
Para o responsável, a prioridade é “conseguir retirar o maior número de vítimas possível”.
O navio, um ‘ferry’, afundou-se no dia 17 de junho quando navegava no lago Toba, na província de Samatra do Norte, a mais de 1.300 quilómetros a noroeste da capital, Jacarta.
As autoridades indonésias acreditam que a viagem terá sido realizada ilegalmente, sem bilhetes ou lista de passageiros.
Além da sobrecarga de pessoas – estima-se que teria capacidade apenas para 60 -, o navio também transportava dezenas de motocicletas.
O lago Toba tem uma área de cerca de 1.145 quilómetros quadrados e localiza-se numa antiga cratera vulcânica. É um dos principais destinos turísticos do país.
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