No Reino Unido, o pedido dos organizadores passa por as pessoas se ajoelharem às 12:00 locais, iniciativa diferente da realizada quarta-feira à noite, quando centenas de pessoas se juntaram no centro de Londres, próximo do Parlamento, onde ocorreram confrontos entre a polícia e ativistas, que levaram à detenção de 13 deles.
Em Oslo, os organizadores do evento ainda não definiram a forma como irão concretizar a iniciativa, uma vez que as autoridades norueguesas recusaram pedidos para realizar manifestações nas três maiores cidades do país, alegando restrições por causa da pandemia de covid-19.
As manifestações estavam previstas para Oslo, Bergen e Trondheim, mas as autoridades locais disseram que, sem uma autorização do Instituto Norueguês de Saúde Pública, não poderia haver agrupamentos de mais de 50 pessoas num só lugar, disse Mohamed Awil, presidente da Associação Africana de Estudantes.
Esta associação era coorganizadora da iniciativa em Olso, onde pretendia reunir mais de 15.000 pessoas, em frente à embaixada dos EUA na Noruega. Awil disse que a associação está agora a ponderar uma manifestação alternativa, embora sem dizer qual o local.
Na Lituânia também haverá uma manifestação de solidariedade com Floyd, que contava 46 anos, numa morte que aconteceu depois de um polícia branco lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção, apesar de a vítima dizer que não conseguia respirar.
Desde a divulgação das imagens nas redes sociais, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas, algumas das quais foram palco de atos de pilhagem.
Pelo menos 9.000 mil pessoas foram detidas e o recolher obrigatório foi imposto em várias cidades, incluindo Washington e Nova Iorque.
Os quatro polícias envolvidos no incidente foram despedidos, e o agente Derek Chauvin, que colocou o joelho no pescoço de Floyd, foi detido, acusado de assassínio em terceiro grau e de homicídio involuntário.
A morte de Floyd ocorreu durante a sua detenção por suspeita de ter usado uma nota falsa de 20 dólares (18 euros) numa loja.
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