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“Houve uma guinada conservadora em vários países do mundo, no Brasil não estávamos habituados à direita fascista, estávamos habituados à direita conservadora, social-democrata, havia até pessoas mais à esquerda”, considerou Lula da Silva, durante uma conferência com órgãos de comunicação social internacionais, incluindo a agência Lusa, em Bruxelas.
Depois, continuou o Presidente brasileiro, houve uma “guinada” que impediu a discussão “política civilizada” e transformou-a, na sua ótica, na “distribuição do ódio” e as eleições em “fábricas de mentiras”.
Questionado sobre a possibilidade de o mesmo acontecer em Espanha, no domingo, com uma hipotética vitória do Partido Popular (PP), mas a precisar do Vox (extrema-direita), Lula da Silva foi cauteloso.
“A disputa [eleitoral] não está a ser entre o PSOE [Partido Socialista Operário Espanhol] e o Vox, está a ser entre o PSOE e o PP, o que significa que ainda há algum civismo na discussão política”, respondeu.
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