Até 01 de outubro, a OIM contabilizou que a maioria dos mais de 300 mil migrantes e refugiados chegou a Grécia (167.074) e Itália (132.069).
Apesar de elevado, o número é menor do que o registado em 2015, por esta altura, quando 518.181 migrantes e refugiados já tinham feito a travessia.
Já o número de mortos em 2016 “tem sido consistentemente mais elevado”, com 3.502 pessoas afogadas ou desaparecidas, em acidentes registados no Egito, Líbia, Grécia, Itália, Turquia, Marrocos e Espanha. Em 2015, por esta altura, tinham morrido 2.926 pessoas, recorda a OIM.
A organização reporta que, só na segunda-feira, dia em que, há três anos, um naufrágio ao largo da ilha italiana de Lampedusa vitimou pelo menos 366 pessoas e catapultou o assunto para a agenda internacional, foram resgatados 2.300 migrantes do Canal da Sicília.
Já a guarda costeira italiana avançou que foram socorridos 6.055 migrantes, duas centenas dos quais menores, ao largo da Líbia, um dos números mais elevados registados num só dia. Nove pessoas morreram, entre as quais uma mulher grávida.
De acordo com o Projeto de Migrantes Desaparecidos, da OIM, nos últimos três anos, cerca de 11 mil homens, mulheres e crianças morreram ao tentar chegar à Europa através das rotas do Mediterrâneo – uma média de dez mortos por dia.
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