Uma nota de pesar divulgada no ‘site’ da Presidência da República refere que Marcelo Rebelo de Sousa "recebeu com pesar a notícia do falecimento do cantor Marco Paulo", lembrando que o artista esteve "presente na vida musical portuguesa longas décadas.
Na nota, o Presidente da República apresenta os sentimentos à família, amigos e admiradores do artista.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, também já reagiu à morte do cantor.
"Presto sentida homenagem a Marco Paulo, grande referência da cultura portuguesa que hoje partiu. Deixa um legado musical marcante, que atravessa gerações e une Portugal. Condolências pessoais e do Governo à família e amigos", pode ler-se na rede social X.
Marco Paulo foi o intérprete de êxitos como “Eu tenho dois amores” e “Maravilhoso coração” e recebeu um Disco de Diamante, por mais de 1,5 milhões de discos vendidos.
O cantor, cuja carreira esteve ligada durante cerca de 34 anos ao produtor musical Mário Martins na discográfica Valentim de Carvalho, construiu um repertório maioritariamente de versões em português, tendo optado por um modelo de atuação no esteio de nomes como Tony de Matos (1924-1989), Rui Mascarenhas (1929-1987) e António Calvário.
Entre outros, Marco Paulo trabalhou com António José, Mário Martins, Rosa Lobato de Faria, Joaquim Luís Gomes, Fernando Correia Martins, Jorge Machado, Shegundo Galarza, Luís Filipe e Emanuel, entre músicos, escritores/letristas, produtores.
Em maio de 2022, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou o cantor com a comenda da Ordem do Infante D. Henrique, e Marco Paulo publicou o seu derradeiro álbum de estúdio, "Por ti", anunciado pela editora Espacial, que o representou nos últimos anos, com quatro inéditos de José Cid, Elton Ribeiro, Miguel Gameiro e Nelson Canoa, a par de versões de Roberto Carlos, Erasmo Carlos, e de uma homenagem a Dino Meira.
Em junho desse ano, o artista anunciou que sofria um cancro no pulmão, mas afirmou acreditar que ia ultrapassar a doença.
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