“Ao nível do abastecimento público de água, a estação de tratamento de água encontra-se dotada de tecnologia de topo, permitindo a remoção deste fitoplâncton, garantindo a boa qualidade da água em permanência a distribuir à população”, indicou a presidente Cristina Ferreira, citada no documento enviado à Lusa.
Ainda segundo a autarca, os munícipes “podem estar tranquilos em relação à qualidade da água que lhes chega a casa”.
No comunicado, admite-se que “a massa de água na albufeira do Torrão apresenta grandes alterações do seu estado natural”, observando-se o “processo conhecido como eutrofização” e que essa situação tem sido comunicada às autoridades competentes, nomeadamente com registos fotográficos.
Há vários anos que o fenómeno da eutrofização, traduzido na acumulação no caudal do Tâmega (maior afluente do Douro) de cianobactérias, mesmo junto às cidades de Marco de Canaveses e Amarante, é observado, sobretudo nos meses de verão, situação mais acentuada no troço final do rio que coincide com a albufeira do Torrão.
Recordando que “a responsabilidade sobre o domínio público hídrico pertence à ARH-Norte” e que “a ação da câmara se encontra limitada na gestão do curso de água”, a autarquia reforça, no comunicado, que tem requerido junto das entidades responsáveis “uma atuação responsável” e “uma intervenção consequente”.
Admitindo tratar-se de um “grave problema para a saúde pública”, a autarquia recorda que também foram colocadas placas informativas junto do parque fluvial do Tâmega, desaconselhando a prática balnear.
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