No habitual espaço de comentário político na SIC, Marques Mendes afirmou que voltar a ser líder do PSD “não faz sentido nenhum e é um não assunto”.
“Abandonei a vida partidária há 14 anos. Definitivamente, regressos nem pensar. É um não assunto, ponto final parágrafo. (…) Tenho sempre aquela teoria de que uma pessoa nunca deve regressar a um lugar onde esteve”, disse.
Na sexta-feira, o autarca social-democrata Carlos Carreira disse que o próximo presidente do PSD devia ser “um senador”, apontando o nome de Marques Mendes, com a missão de reorganizar o PSD, apresentando depois outro candidato a primeiro-ministro.
Em entrevista à Rádio Renascença, o presidente da Câmara Municipal de Cascais considerou que “neste momento o mais aconselhável para o PSD” seria ter como presidente do partido “uma figura de referência para a esmagadora maioria dos militantes”, que tivesse depois “vice-presidentes que funcionariam como presidentes executivos” e que poderiam estar divididos por regiões.
Questionado se pensou em alguém em concreto, o antigo coordenador autárquico do PSD respondeu: “Há um que me parece evidente, porque se mantém atual, mantém-se se muito informado, está permanentemente na comunicação social como comentador, que é o dr. Marques Mendes”.
Luís Marques Mendes foi presidente do PSD entre 2005 e 2007.
Rui Rio já confirmou que irá sair da liderança do PSD na sequência da derrota eleitoral nas legislativas, admitindo ficar até julho.
Não há, por enquanto, nenhum candidato assumido à sucessão.
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