A explicação é dada hoje pela câmara municipal da capital francesa, a confirmar uma notícia avançada pelo jornal Canard Enchaîné: “nesta fase, a hipótese privilegiada é a de mau funcionamento de uma comporta da rede de saneamento, ao nível da ponte Tolbiac”, refere a autarquia.
“As investigações prosseguem para compreender a sucessão dos acontecimentos e determinar medidas a tomar para garantir a perfeita qualidade da água para a realização das provas em 2024”, prossegue a câmara municipal parisiense. “É lamentável, mas é uma situação que vamos melhor avaliar no futuro”, disse à agência France Presse o adjunto camarário para os Jogos Olímpicos e Desporto, Pierre Rabadan.
No Sena, foram encontrados valores acima do limite da bactéria Escherichia Coli (E.coli), o que provocou pela terceira vez a não realização de um evento-teste, agora o segmento de natação do triatlo, depois de já terem sido suspensas provas de águas abertas, há três semanas, então devido às chuvadas e trovoada.
A possibilidade de chuvas abundantes em Paris2024 está a ser seriamente encarada e várias obras estão a decorrer para minimizar esses riscos.
Ainda não há ‘plano B’ para nadar noutro local, que não o Sena, no triatlo e águas abertas dos Jogos Olímpicos.
Nos planos franceses, poderá haver a partir de 2025 banhos no rio parisiense, mais de 100 anos depois de ter sido interdito o banho no Sena (em 1923).
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