Das 12 vítimas mortais, nove morreram em Casteldaccia e uma em Vicari, ambas as localidades na província de Palermo, e as restantes duas em Camarata, na província de Agrigento.
As incessantes chuvas que não dão tréguas atingiram com especial intensidade a ilha de Sicília nas últimas horas e, na localidade de Casteldaccia, as nove vítimas, membros de duas famílias, morreram depois de o leito do rio Milicia ter transbordado e inundado a casa em que se encontravam, explicou o autarca do município.
Na província de Parlemo, as autoridades italianas estão a realizar buscas em Corleone, na província de Palermo, para encontrar um médico dado como desaparecido numa estrada.
O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, visitou hoje a Sicília e afirmou que o Governo italiano, avaliará na próxima semana se será "decretado o estado de emergência nas regiões que o solicitarem" pelos danos sofridos por causa dos temporais.
Nessa reunião, Conte disse que serão "adotadas as medidas necessárias e se mobilizarão os primeiros recursos" financeiros para fazer frente às situações de emergência.
O chefe do Governo acentuou que o executivo trabalhará para desenvolver um plano que modernize o sistema de infraestruturas do país, sem dar mais detalhes.
Giuseppe Conte sublinhou que as autoridades na Sicília trabalham para "recuperar a normalidade e restabelecer as comunicações" e também para aceder a alguns municípios de Palermo, que se encontram isolados pelas chuvas.
Na ilha do sul de Itália, a circulação em algumas linhas ferroviárias foi suspensa, como as que unem Palermo a Agrigento e Palermo a Catânia, informou a empresa estatal de comboios.
Outras regiões do país foram afetadas pelo mau tempo, com o alerta laranja por causa da chuva (o mais grave é o vermelho, nível imediatamente a seguir) em Veneto, Fruli Venezia Giulia e Emilia-Romagna, no norte, e em Calábria, Sicília e Sardenha, no sul.
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