Na sessão semanal de perguntas e respostas na Câmara dos Comuns, May repetiu que o acordo de ‘Brexit’, apoiado no domingo pelos 27 em cimeira extraordinária, “é o melhor disponível” para proteger os empregos e a economia.
A primeira-ministra falava depois da divulgação de um relatório do seu executivo segundo o qual a saída do Reino Unido da UE com base no plano governamental conhecido como Plano Chequers, que Bruxelas rejeitou, custará ao país 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 15 anos, quebra que, no caso de uma saída sem acordo, se eleva a 7,7%.
A estimativa compara a evolução do PIB com as perspetivas de crescimento se o país permanecesse na União.
“Esta análise mostra que não seremos mais pobres no futuro, mostra que estaremos melhor com este acordo”, disse May aos deputados, numa altura em que faltam menos de duas semanas para a votação do acordo no parlamento e em que a aprovação está longe de estar garantida.
O líder da oposição trabalhista, Jeremy Corbyn, afirmou que “está na altura de trabalhar num outro acordo” e considerou que “é agora claro que o parlamento não vai apoiar este plano”.
O “ministro-sombra” da Economia no Partido Trabalhista, John McDonnel, considerou “absurdo” discutir o relatório, uma vez que ele não apresenta números em relação ao acordo efetivamente fechado com Bruxelas.
Além dos Trabalhistas, o aliado norte-irlandês de May, o partido unionista DUP, membros dos Conservadores favoráveis a um “hard Brexit”, os Liberais-Democratas e os nacionalistas escoceses opõem-se ao acordo.
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