Cerca das 19:30, uma comitiva dos estudantes reuniu com Ana Cristina Freire, diretora da faculdade, para tentar um entendimento que levasse a UPorto a cortar relações com Israel, na sequência do conflito na Faixa de Gaza.
Minutos depois do porta-voz, Tomás Nery, ter comunicado por altifalante aos cerca de 100 estudantes reunidos, que a diretora lhes tinha dito “ponham-se a andar daqui”, os manifestantes avançaram para o interior da faculdade, cujo jardim ocupam desde quinta-feira.
Ainda segundo Tomás Nery, numa reunião que decorreu domingo com a diretora, os manifestantes foram informados que tinham de sair hoje até às 20:00, cenário que, perante os últimos desenvolvimentos, assegurou que vão recusar.
Cinco agentes da PSP chegaram à faculdade cerca das 20:30, dirigindo-se de imediato para o interior das instalações.
Este facto foi aproveitado pelos estudantes para voltar a ocupar as instalações, estendendo-se agora pelos corredores da faculdade.
Cantando “que vergonha deve ser, defender o genocídio para ter o que comer”, os estudantes mantiveram a postura de desafio, sendo anunciado por alguns que apenas abandonariam as instalações depois de falar com a diretora.
Pelas 20:55, os agentes da PSP mantinham-se no interior das instalações, alegadamente em reunião com a diretora.
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