Durante uma visita ao Museu da Emigração Alemã na cidade de Bremerhaven, no norte do país, Merkel saudou o facto de o museu ter colocado a biografia de cada indivíduo “em primeiro plano”, dizendo que essa era a forma correta de lidar com os temas de “refúgio, expulsão, imigração e emigração”.
“Não são ‘os’ alemães que emigraram e não são ‘os’ sírios ou ‘os’ afegãos que vêm, mas sempre pessoas individuais. E estes processos devem ser ordenados e regulados”, afirmou a chanceler democrata-cristã.
Além disso, destacou a importante função do museu, dado que muitas pessoas na Alemanha “não estão conscientes” das dimensões da emigração feita durante muitas décadas do país germânico e da Europa ocidental no geral.
“As pessoas abandonavam a Europa”, sublinhou Merkel, acrescentando que o fenómeno da migração simplesmente faz parte da história global.
O presidente da Câmara da cidade de Bremen, o social-democrata Andreas Bovenschulte, acompanhou a chanceler na visita e elogiou a sua “postura humana clara” em questões migratórias.
Merkel já tinha visitado o museu em duas ocasiões, mas de acordo com Bovenschulte, a chanceler tinha manifestado o desejo de o visitar uma terceira vez, durante a sua última visita oficial ao estado federal de Bremen.
A cidade portuária de Bremerhaven foi o ponto de partida de mais de sete milhões de pessoas que emigraram para o Novo Mundo (continente americano) entre o final do século XIX e o início do século XX.
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