Em informação divulgada num comunicado e numa resposta à Lusa, a empresa diz que os novos 13.516 bancos vão ser revestidos com cortiça, um produto que de origem nacional, “com custo inferior, mais fácil de manter e amigo do ambiente”, coincidindo com a iniciativa “2020 - Lisboa Capital Verde da União Europeia”.
“O novo material dos assentos e costas, que vai substituir o atual tecido, é formado por um compósito de cortiça, sendo mais percetível a sua textura e a sua cor natural”, refere a transportadora.
De acordo com o comunicado, o metropolitano já disponibiliza desde 2013, em seis carruagens, cerca de 200 bancos de cortiça a título experimental, que se encontram “em boas condições”.
A substituição dos bancos começou a ser realizada na segunda-feira, esperando o Metro de Lisboa que a alteração ocorra, em média, em uma a duas unidades por semana (um comboio de seis carruagens).
Segundo a empresa, a durabilidade prevista para os novos bancos com revestimento de cortiça está estimada em 15 anos, sendo maior do que a atual.
Os assentos e as costas dos bancos foram dimensionados para uma total resistência na sua utilização diária, sendo, pelas propriedades dos materiais escolhidos, de fácil limpeza, num material que a empresa refere cumprir os requisitos de emissão de fumos e gases tóxicos.
O Metro de Lisboa prevê que a substituição se prolongue por todo o ano de 2020.
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