“Após cuidadosa consideração e discussão com colegas e familiares, tomei a decisão de não entrar na disputa pela liderança do Partido Conservador. Estou muito grato a todos os meus colegas parlamentares e membros em geral que prometeram apoio”, escreveu na rede social Twitter.
Wallace confessou que “não foi uma escolha fácil”, mas sublinhou estar concentrado no trabalho atual de “manter este grande país seguro”.
“Desejo boa sorte a todos os candidatos e espero que voltemos rapidamente a concentrar-nos nas questões para as quais todos fomos eleitos”, concluiu, sem indicar qual vai apoiar.
A sucessão de Boris Johnson, que se demitiu na quinta-feira mas mantém-se em funções interinamente, vai ser decidida numa eleição interna cujo calendário vai ser anunciado na próxima semana, prevendo-se que o processo se prolongue até setembro.
A eleição é feita em duas fases, começando por uma série de votações circunscrita ao grupo parlamentar para reduzir os candidatos a dois finalistas, cujo vencedor é depois escolhido numa segunda fase pelo universo dos quase 200.000 militantes do Partido.
Embora as inscrições ainda não tenham sido abertas, o ex-ministro das Finanças Rishi Sunak, o deputado Tom Tugendhat e a procuradora-geral Suella Braverman já confirmaram a intenção de avançar.
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