O “maior evento de mobilidade urbana em Portugal”, como é apresentado, foi divulgado numa conferência de imprensa naquela faculdade, em Carcavelos, no concelho de Cascais (distrito de Lisboa).
A primeira edição do evento — em Lisboa, em 2018, então com a designação Lisbon Mobi Summit – surgiu através do “interesse de atrair eventos” que possam projetar o país, explicou o secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, José Mendes, na conferência de imprensa.
“A mobilidade é um instrumento de coesão social e um instrumento de coesão territorial, e mais acesso à mobilidade significa que mais pessoas acedem a mais oportunidades”, frisou.
Nesta segunda edição, o evento tem, segundo a organização, uma “nova ambição e uma nova dimensão”, e conta com sessões de ‘warm up’ (antecipação/preparação) em três cidades portuguesas entre os meses de abril e junho.
A cimeira, que decorrerá na Nova SBE em outubro e contará com oradores de diferentes países, tratará de temas relativos a “soluções multimodais de transporte urbano, infraestruturas e redes inteligentes, ‘smart cities’ e serviços de mobilidade, condução autónoma e segurança rodoviária”, explicou o diretor executivo do Global Media Group, um dos organizadores, Victor Ribeiro.
Os dias 24 e 25 de outubro serão ocupados por sessões plenárias e ‘workshops’, enquanto o fim de semana de 26 e 27 contará com experiências interativas de novas soluções da mobilidade para os participantes.
O evento é uma iniciativa do Global Media Group e da EDP, em parceria com a Via Verde, a Fidelidade e o CeiiA, e com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, tendo todas estas organizações estado representadas na conferência de imprensa desta tarde.
O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, salientou os esforços que a autarquia tem vindo a fazer na área da mobilidade, “tentando perceber qual é a tendência” para se adaptar ao futuro.
“Assumimos, com risco, sermos o primeiro município a assumir-se como autoridade municipal de transportes, depois de no Governo anterior ter sido aberta a oportunidade de os municípios terem essa competência descentralizada”, explicou o autarca.
RZVR/ROC // ROC
Lusa/fim
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