De acordo com a organização, Stern nasceu na capital paulista e mudou-se para a Hungria em criança, com os seus pais.
Com o início da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o brasileiro e a sua família foram levados para o campo de extermínio nazi em Auschwitz, na Polónia.
Stern foi ali separado dos seus familiares, que nunca mais viu.
O brasileiro sobreviveu e, no final da guerra, recuperou a liberdade. Viveu na Hungria durante mais alguns anos e depois mudou-se permanentemente para o Brasil.
“Andor dedicou muito do seu tempo a dar palestras sobre o Holocausto, ensinando os horrores do período para que não fossem negados ou repetidos, e motivando as pessoas a valorizar e agradecer pela vida e pela liberdade”, disse a sua família numa nota publicada pela Conib.
O seu testemunho também foi imortalizado no documentário “Não Mais Silêncio” de Marcio Pitliuk e Luiz Rampazzo.
As causas da morte de Stern não foram reveladas.
O Conib disse numa declaração que “lamenta profundamente” a morte do brasileiro, que “deu um grande contributo à sociedade, ao dedicar parte da sua vida a denunciar os horrores do Holocausto”.
Estima-se que 1,3 milhões de pessoas tenham sido enviadas para Auschwitz, onde terão morrido mais de um milhão de prisioneiros, incluindo 960 mil judeus, além de polacos, ciganos, prisioneiros de guerra soviéticos e outros europeus.
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