Segundo o jornal Globe and Mail, a escritora sofria de demência há mais de uma década.
Alice Munro morreu na noite de segunda-feira, numa casa de repouso em Ontario. A morte foi confirmada pela sua família e ainda não são conhecidos detalhes do funeral.
Alice Munro nasceu em Winghamem, na província de Ontario, no Canadá. Em 2009 recebeu o Man Booker Prize, e tinha sido já amplamente distinguida no Canadá pelo seu trabalho como escritora, nomeadamente com o Prémio PEN de Excelência, em 1997, e com o Governor General’s Award, que lhe foi atribuído por diversas vezes entre as décadas de 1960 e de 1980.
Em 2006 e 2008, recebeu o Prémio O. Henry do conto, uma das mais importantes distinções norte-americanas para a “ficção breve”.
No ano do Nobel, a academia sueca aplaudia os contos de Munro, que focam “a fragilidade da condição humana”, e elogiava a "narrativa afinada" da escritora, "que se caracteriza pela clareza e pelo realismo psicológico".
“Fugas”, “O amor de uma boa mulher”, “A vista de Castle Rock”, "Demasiada felicidade", “O progresso do amor” e “Amada vida” são algumas das obras editadas em Portugal.
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