A mãe do menino de sete anos que morreu, no dia 11 de dezembro, no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), com sintomas de intoxicação, também não resistiu, falecendo esta segunda-feira, de acordo com um comunicado do hospital citado pelo Diário de Coimbra.
Margarida Faria, de 49 anos, que desde o dia 9 estava em estado crítico, com “prognóstico clínico muito reservado”, faleceu hoje, diz o meio local.
Em nota enviada à agência Lusa, o CHUC frisou que a mulher, que se encontrava internada no Serviço de Medicina Intensiva, morreu pelas 16h00 de hoje.
Recorde-se que na altura a mãe era o único membro da família que tal como o filho tinha contraído a doença no seu estado mais grave. O pai da criança, de 44 anos, e um irmão mais velho, de 12 anos, tiveram alta e ficaram sob vigilância no dia em que a criança mais nova morreu.
A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) confirmou a intoxicação dos quatro elementos da família residente em Coimbra e anunciou, em comunicado, uma investigação para apurar as causas da intoxicação.
“Foram colhidas amostras biológicas dos doentes em ambiente hospitalar para investigação da causa de intoxicação”, refere a nota emitida pelo departamento de saúde pública da ARSC.
O comunicado acrescenta que, no âmbito da investigação epidemiológica, “foram feitas visitas ao domicílio pela Unidade de Saúde Pública, com recolha de amostras alimentares (refeição suspeita e outros produtos consumidos em contexto familiar) e biológicas”, que foram encaminhados para os laboratórios de referência para pesquisa de agentes químicos e biológicos.
Na altura, agência Lusa apurou junto de fonte familiar que os sintomas surgiram após uma refeição de carne.
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