“As entregas de gás através do gasoduto Nord Stream só podem ser asseguradas até um volume de 100 milhões de metros cúbicos de gás por dia em vez dos 167 milhões previstos”, indicou o grupo em comunicado divulgado pela rede Telegram.
Devido, entre outros motivos, à ausência de compressores Siemens, “só três unidades de compressão de gás podem atualmente ser utilizados” na estação de “Portovaïa”, perto da cidade de Vyborg, no noroeste da Rússia.
As exportações de gás russo para a Europa estão a diminuir desde o início das sanções impostas à Rússia após a intervenção militar na Ucrânia.
A Gazprom interrompeu as entregas de gás a vários clientes europeus que se recusaram a pagar em rublos.
Em resposta às sanções impostas pela União Europeia na sequência da ofensiva russa na Ucrânia, o presidente russo, Vladimir Putin, exigiu que os clientes de gás russo dos países “hostis” paguem em rublos a partir de contas na Rússia, sob pena de não receberem fornecimentos, apesar dos contratos que estipulam os pagamentos em euros e dólares. Alguns clientes europeus recusaram esta exigência.
O gasoduto Nord Stream 1 permite a entrega de gás russo à Alemanha através do mar Báltico. O antigo chanceler alemão Gerhard Schröder foi um dos principais impulsionadores desse projeto, que entrou ao serviço em 2012.
O segundo gasoduto deste sistema, o Nord Stream 2, que causou grande controvérsia na Europa, foi acabado, mas nunca entrou em funcionamento.
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